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Município promove ação de formação sobre Vespa Velutina

100 0685Na noite de 29 de janeiro, a Casa da Cultura de Santa Comba Dão acolheu a ação de formação “Vigilância e controlo da vespa velutina em Portugal”, iniciativa organizada pelo Município de Santa Comba Dão em parceria com a Associação dos Apicultores do Litoral Centro (AALC).

No evento estiveram presentes, constituindo a mesa de abertura, o presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão, Leonel Gouveia, o diretor do Departamento de Conservação da Natureza e Floresta do Centro (ICNF), Rui Melo, e o vide presidente da Associação de Apicultores do Litoral Centro (AALC), João Boavida Chasqueira.

Estiveram igualmente presentes o vereador João Tomás, e o vereador Mário Silva, que agiu como moderador na apresentação dos diversos módulos respeitantes à ação de formação, e do debate que se seguiu com o público presente.

Durante o discurso de sessão de abertura, no qual Leonel Gouveia demonstrou o seu orgulho de ver uma casa cheia para compreender e debater uma problemática que diz respeito a todos, o autarca realçou que, ainda que na região de Santa Comba Dão não tenha sido detetado nenhum ninho de vespa asiática, é necessário sensibilizar a população e as entidades competentes, “pois existe uma grande probabilidade da vespa invasora chegar até nós”.

Leonel Gouveia referiu que, no que toca ao Município, o serviço municipal de Proteção Civil está atento e empenhado em contribuir para diminuir o impacto causado pela vespa asiática, e procurar prevenir a sua disseminação. Porém, “esta tarefa não é nem pode ser exclusivamente nossa, sendo, sim, um dever de todos agir de forma articulada, e ser pro-ativos para combater esta praga”.

A ação de formação, que teve por objetivo esclarecer, debater e dar sugestões relativamente à forma de agir perante uma situação de combate à praga, foi dividida em quatro módulos representativos, que contaram com intervenções de formadores experientes.

Os formadores, Miguel Maia, da Associação Apícola do Minho (APIMIL), e Alfredo Marques, da Associação Apicultores do Cávado e do Ave (APICAVE), trouxeram a público alguns esclarecimentos que possibilitam diferenciar a vespa velutina de animais da mesma família de insetos, e de como e qual a época mais propicia para a montagem de sistemas que permitem a vigilância e a redução da propagação da praga, como a montagem de armadilhas. Foram ainda apresentados alguns métodos de destruição de ninhos, alertando para a necessidade de equipamento de proteção individual e de destruição específico.

Alfredo Marques citou ainda a importância da plataforma digital apresentada pelo Governo, “SOS Vespa Velutina”, que, acessível a qualquer cidadão, permite uma identificação rápida e simples da praga, sempre que é detetada a vespa velutina de forma isolada, ou sempre que é encontrado um ninho desta vespa, permitindo assim uma melhor coordenação a nível nacional no combate a esta invasora. Referiu ainda que, sempre que for detetado um ninho de vespa asiática, deve reportar-se de imediato à Câmara Municipal ou à GNR.

A ação de formação “Vigilância e controlo da vespa velutina em Portugal” terminou com um debate, onde o público, constituído em parte por elementos dos bombeiros e Guarda Nacional Republicana (GNR), teve oportunidade de interagir e esclarecer dúvidas com os formadores.

 

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