
A peça vai ser apresentada ao ar livre, em pleno coração da cidade, no Largo do Rossio, estando o início agendado para as 21h30.
Nesta nova versão do conto "O Polegarzinho", de Hans Christian Andersen, uma marioneta gigante representa a personagem principal da história, que nos transporta para os sonhos, a esperança e o futuro de uma comunidade.
À semelhança da "Viagem do Elefante" da mesma companhia, "O Pequeno Grande Polegar" integra elementos da comunidade local, que vão contribuir para a construção e apresentação deste espetáculo, também ele centrado na história de uma comunidade, de uma aldeia, onde há muito não nascem crianças. Uma gravidez pouco convencional e uma criança pequena, mas que vemos gigante - "do tamanho dos sonhos" – devolve a esperança a essa mesma comunidade.
Para participar nesta experiência singular e comunitária, os interessados devem enviar uma mensagem para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., a solicitar a ficha de inscrição. Depois de preenchida, a respetiva ficha tem de ser enviada para o mesmo endereço de correio eletrónico ou, então, entregue presencialmente no rés-do-chão da Casa dos Arcos (próximo dos edifícios do Tribunal Judicial e dos Correios).
Estão, assim, reunidos todos os atributos para que esta apresentação seja inesquecível. Participe e assista!
Sinopse
Uma história que é o sonho de um menino de verdade e o espaço onde uma pequena-grande criança, a marioneta gigante deste espetáculo, muda a vida de uma comunidade, devolvendo-lhe os sonhos, a esperança e o futuro.
O menino de verdade descobre a sua vocação para a leitura e a escrita, percebendo que descobri-la é abrir as comportas para o infinito de todos os mundos, possíveis e impossíveis, e até para a transformação do mundo de todos os dias. Adormecendo embalado com um livro, o menino sonha.
Numa aldeia onde há muito não nascem crianças, uma gravidez pouco convencional torna-se símbolo de todas as esperanças. A aldeia está ameaçada. Uma voz sem rasto, e ainda assim autoritária, anuncia-lhe o fim por já não nascerem crianças há muito e quando todos se preparavam para abandonar a sua terra, uma criança nasce, enfim. Qual Polegarzinho, anuncia-se minúscula, mas nós sabemo-la (e vemo-la) grande, gigante, do tamanho de todos os sonhos. Será ela a responsável por despertar vontades que se julgavam abandonadas, recusando a apatia prometida pelo comércio de sonhos vãos e caminhando em direção ao futuro e à vida, ao tempo onde se falha para melhor acertar, não sem antes exigir para os seus o mais pequeno dos direitos básicos, o direito a sorrir e com vontade.
Fotografia de Zé Tavares