A banda Intempéria, originalmente formada por Andreia Costa (voz), Gonçalo Gomes (baterista) e Carlos Silva (guitarrista), surgiu em Outubro de 2013, em São Joaninho, no concelho de Santa Comba Dão.

Mais recentemente, aos três elementos juntaram-se mais dois: Gabriela Pedrosa, na voz, e Cláudio Santos, na guitarra.

Com influências diversas, o grupo apresenta um reportório de mais de cinquenta covers, aos quais pondera reunir temas originais. "Neste momento queremos deixar passar a agitação que geralmente o verão traz consigo", afirmou Andreia Costa, acrescentando que os temas originais serão uma aposta futura e um novo passo para a banda, "para criar algo diferente".

Estivemos à conversa com o grupo no local onde normalmente ensaiam, no Clube Recreativo de São Joaninho. Animados e com boa disposição, os cinco elementos responderama  algumas perguntas sobre a história da banda e sobre a futura atuação, no dia 13 de agosto, nas Festas Santa Comba Dão 2015.

Confira aqui a entrevista com os agora cinco elementos da banda Intempéria - Andreia Costa, Carlos Silva, Cláudio Santos, Gabriela Pedrosa e Gonçalo Gomes.

O que é que vos incentivou a juntar?

A Andreia desde criança tinha aquela ideia, ou sonho, de formar uma banda. Então tendo conhecido primeiro o Gonçalo, e sabendo que este tocava guitarra, convenceu-o a tocarem algumas músicas. Mais tarde apareceu o "Russo" (Carlos), que tocava guitarra. Sabendo que este tinha acabado de deixar a banda da qual fazia parte, a Andreia convenceu-o a tocar alguns temas, "na desportiva". Foi assim que os três se juntaram e formaram os Intempéria.

De onde surgiu o nome "Intempéria"?

Foi o antigo baixista da banda, que teve de deixar o grupo por motivos pessoais. A ideia para o nome surgiu-lhe por causa do estilo que a banda apresenta, que no fundo não é algo definido. Somos um grupo com um reportório variado. Tocamos desde temas lentos, a coisas mais mexidas. Costumamos dizer que Intempéria vem da ideia de "temporal". Ou seja, somos daquele género que "tanto está bom e o sol brilha, como de seguida vem um temporal de deixar a casa abaixo".

Tendo vocês começado há dois anos, conseguem ter uma ideia de quantas atuações já fizeram?

Sinceramente, já lhes perdemos a conta. Mas de todas levamos sempre alguma recordação, seja por que motivo for.

As pessoas reagem bem à vossa música?

Nós temos ideia que sim. Já tivemos um episódio em que contavam que fossemos atuar com temas "pimba". Não sendo um estilo que faça parte do nosso reportório, tocámos os temas que geralmente ensaiamos. O facto é que nessa noite eram três da manhã e ainda estávamos em palco. Então, sim, achamos que a nossa música é bem recebida.

O que têm em agenda para os próximos tempos?

De atuações mais próximas temos uma aqui em São Joaninho, no dia 1 de agosto. E outra nas Festas de Santa Comba Dão, no dia 13.

Têm alguma expetativa em relação à atuação nas Festas de Santa Comba Dão?

Na verdade, sim. No ano passado, o nosso sistema de som não era dos melhores, e tivemos vários problemas por causa disso. Este ano, com um sistema de som diferente, espera-nos o palco principal. E aí vão ver o nosso melhor, pelo menos é o que esperamos.

Acham que pode existir alguma diferença entre a apresentação que vão fazer nas Festas e os concertos que geralmente fazem?

Nós já encontrámos "casas" cheias, portanto o número de pessoas que podem assistir ao nosso concerto não é um problema. Quantos mais, melhor, como se costuma dizer.

E, por fim, querem deixar alguma mensagem às pessoas, para que venha assistir ao vosso concerto?

Queremos dizer apenas uma coisa: "que venham, desfrutem e principalmente que se divirtam. Nós vamos estar lá a dar o nosso melhor e a apresentar aquilo que temos. Aqueles que nos vão ver serão um bónus da nossa atuação".